domingo, 16 de fevereiro de 2014

LuhaN

 - Opa, opa, fica calmo, não precisa disso! Vamos nos acalmar certo?! Nada de perder a cabeça!
- Perder a cabeça? Ficar... louco?
- Vamos com calma aí, olha eu sei que você está passando por um momento difícil, eu também estou, minha filha nasceu agora e eu preciso ficar perto dela...
O barulho entorpecente, agudo, grave, violento, preencheu o lugar, cinco tiros: tronco, garganta, cabeça. Uma poça de sangue, pintando com cores fortes o chão frio da cozinha.   O barulho entorpecente, agudo, grave, violento, preencheu o lugar, cinco tiros: tronco, garganta, cabeça. Uma poça de sangue, pintando com cores fortes o chão frio da cozinha.




Brasil, 1986
-  Você acha que ele vai ser alguém importante? Quando crescer? – O pai olhando para seu filho.

- Não importa, ele já é algo, é nosso filho! – A mãe responde orgulhosa por ter feito algo tão belo, uma vida.
Era o primeiro filho de Caroline e Paulo, o casal mais apaixonado de Volta Redonda, duas almas entrelaçadas. A gravidez o haviam separados das suas famílias, seus pais queriam netos apenas quando os dois já tivessem construído uma vida profissional, mas eles ainda estavam na faculdade, ela Cursando Filosofia e ele Astrofísica.  Era o primeiro filho de Caroline e Paulo, o casal mais apaixonado de Volta Redonda, duas almas entrelaçadas. A gravidez o haviam separados das suas famílias, seus pais queriam netos apenas quando os dois já tivessem construído uma vida profissional, mas eles ainda estavam na faculdade, ela Cursando Filosofia e ele Astrofísica.
- É realmente – Disse Paulo, um pouco surpreso com a resposta de Caroline.
  Os dois ficaram apenas parados, apreciando aquela pequena criatura.

Sede da Interpol.França, 1987
Sede da Interpol.
- Atenção senhores – um senhor, alto e forte, com pouco mais de quarenta anos, famoso investigador da Interpol, conduzia a reunião – Precisamos descobrir quem é esse louco e porque ele faz essa... atrocidades – falou apontando para uma foto no quadro, onde havias várias outras fotos e esquemas ligando nomes de pessoas a lugares e a outras pessoas.- Atenção senhores – um senhor, alto e forte, com pouco mais de quarenta anos, famoso investigador da Interpol, conduzia a reunião – Precisamos descobrir quem é esse louco e porque ele faz essa... atrocidades – falou apontando para uma foto no quadro, onde havias várias outras fotos e esquemas ligando nomes de pessoas a lugares e a outras pessoas.
  A foto em questão foi retirada do sistema de segurança de um restaurante de Bruxelas.
- A imagem foi tirada na última quarta-feira, e foi feita 7 minutos antes da morte de Frederick Luckembarch, morador da Cidade de Bruxelas, o corpo foi encontrado a poucos metros da localização do homem da foto, e... o corpo, estava com um furo na testa.- A imagem foi tirada na última quarta-feira, e foi feita 7 minutos antes da morte de Frederick Luckembarch, morador da Cidade de Bruxelas, o corpo foi encontrado a poucos metros da localização do homem da foto, e... o corpo, estava com um furo na testa.



- Então, essa foi a quinta pessoas morta com um furo na cabeça?- disse um homem que estava assistindo a apresentação do investigador.- Então, essa foi a quinta pessoas morta com um furo na cabeça?- disse um homem que estava assistindo a apresentação do investigador.

- sim – as palavras soaram de uma forma fria e calculada.
Hector, o investigador, já estava cansado com os vinte anos na polícia internacional, ele queria aquele sentimento de volta, ele queria sentir o sangue bombeando fortemente do seu coração, e aquele caso estava fazendo isso, trazendo lembranças, trazendo o sentimento de caça.   Hector, o investigador, já estava cansado com os vinte anos na polícia internacional, ele queria aquele sentimento de volta, ele queria sentir o sangue bombeando fortemente do seu coração, e aquele caso estava fazendo isso, trazendo lembranças, trazendo o sentimento de caça.
- Sim... é a quinta morte registrada nos nossos arquivos, não sabemos se só foram essas cinco, ou se já tiveram outras.

- Senhor, há alguma ligação entre as pessoas mortas? – outro perguntou.

- não, não há ligação, talvez ele só queira matar pessoas - outra vez apontando para a imagem – por diversão – A mente de Hector estava longe de lá, estava perseguindo o assassino, indo atrás dele, passo por passo, pista por pista.

 "Infelizmente essa é a única imagem do suspeito, os peritos já estão investigando a foto, tentando descobrir a identidade do suspeito"
  Naquele mesmo dia os peritos descobriram a identidade e o lugar que o suspeito estava. Hector não se surpreendeu ao descobrir que o rapaz estava alojado, em um manicômio, se surpreendeu com a imagem visa ao abrir a porta do quarto 213, o homem das imagens do sistema de segurança estava morto, e com um furo na testa.

Brasil, 1995.
- Mamãe, mamãe!
- O Que foi Luhan?! – Caroline já estava nervosa, ela já sabia o que seu filho ia falar.- O Que foi Luhan?! – Caroline já estava nervosa, ela já sabia o que seu filho ia falar.
- Aconteceu de novo, mas dessa vez foi diferente.
- Diferente?
- Sim, eu não, não foi igual, eu mudei.
- Luhan? por quê?- Luhan? por quê?
- Porque, eu não queria que a Lucia morresse, eu... eu gosto dela. Eu sonhei que um carro ia bater nela, então eu puxei ela, eu não sei, eu acho que eu estou triste, tô com medo,- Porque, eu não queria que a Lucia morresse, eu... eu gosto dela. Eu sonhei que um carro ia bater nela, então eu puxei ela, eu não sei, eu acho que eu estou triste, tô com medo,
- Medo? Por que filho? Você fez a coisa certa.


Caroline abraçou o filho que já estava chorando, ela sabia que um abraço apertado sempre o acalmava, era algo libertador. Luhan voltou a brincar.Paulo chegou em casa, Caroline ao estava esperando, ela contou ao marido o acontecido, Paulo achava que aquilo que seu filo dizia era apenas Deja vus, nada alem disso, nada sobrenatural.Luhan estava com dez anos , vivia com medo de seu futuro, ele sabia o que ia acontecer, mesmo amedrontado ele espera ansioso.Luhan estava saindo da escola, três passos depois do portão um ciclista parou do seu lado, ele esperava o estudante passar pela calçado e continuar seu caminho. Luhan acorda, se sentia diferente, queria mudar, por diversão.  Caroline abraçou o filho que já estava chorando, ela sabia que um abraço apertado sempre o acalmava, era algo libertador. Luhan voltou a brincar.
  Paulo chegou em casa, Caroline ao estava esperando, ela contou ao marido o acontecido, Paulo achava que aquilo que seu filo dizia era apenas Deja vus, nada alem disso, nada sobrenatural.


  1997
  Luhan estava com dez anos , vivia com medo de seu futuro, ele sabia o que ia acontecer, mesmo amedrontado ele espera ansioso.

  30 de abril.
  Luhan estava saindo da escola, três passos depois do portão um ciclista parou do seu lado, ele esperava o estudante passar pela calçado e continuar seu caminho. Luhan acorda, se sentia diferente, queria mudar, por diversão.
Luhan ia embora da escola sozinho, sua casa era a quatro quadras de distância, perto.   5:30 da tarde
  Luhan ia embora da escola sozinho, sua casa era a quatro quadras de distância, perto.
  Ele sai da escola, no momento certo, dá um  passo, o sentimento de medo o toma, o ciclista não para, vai reto.
   5 metros depois
  O motorista do caminhão fura o sinal de trânsito, a roda de duzentos quilos  tropeça no ciclista, o motorista freia, mas é pior, o sangue e as partes do corpo amassado se espalham pela pista, tingindo o cinza em vermelho.
Luhan acompanha tudo, ele fica hipnotizado pela cena, ele quer mais. Dever cumprido.  Luhan acompanha tudo, ele fica hipnotizado pela cena, ele quer mais. Dever cumprido.


  11 de setembro de  2001,
Paulo, Caroline e Luhan haviam viajados para Nova York, a cidade que nunca dorme, a cidade dos, sonhos, a cidade das luzes, a cidade das gangues e heróis.A esposa e o filho acompanham o pai em uma conferência na NASA, em Houston. Viajaram ao leste do país para realizar o sonho de Luhan, conhecer o prédio mais alto do mundo. Paulo, Caroline e Luhan haviam viajados para Nova York, a cidade que nunca dorme, a cidade dos, sonhos, a cidade das luzes, a cidade das gangues e heróis.
  A esposa e o filho acompanham o pai em uma conferência na NASA, em Houston. Viajaram ao leste do país para realizar o sonho de Luhan, conhecer o prédio mais alto do mundo.
- Acordem! Acordem! – gritava o menino da porta do quarto dos pais.  
  - Que isso? – bocejo – Me deixa dormir – Paulo disse tentando voltar a dormir.
  - Ainda são sete horas – Caroline olhou no relógio e respondeu indignada ao seu filho.
Os três saíram do hotel onde estavam hospedados, em frente ao Central Park, pegaram um taxi e foram para o destino, foram realizar o sonho de Luhan.  - Vamos agora, eu quero chegar cedo.

  Os três saíram do hotel onde estavam hospedados, em frente ao Central Park, pegaram um taxi e foram para o destino, foram realizar o sonho de Luhan.

 
- Como a vista é bonita daqui de cima – Clarice estava estupefata com a visão de Nova York de cima.08:39 da manhã
  - Como a vista é bonita daqui de cima – Clarice estava estupefata com a visão de Nova York de cima.
- Mãe eu vou ao banheiro – ele não ia – acho que vi um no andar de baixo – era mentira – daqui a pouco eu volto – ele não ia voltar.Luhan andou até o elevador. – estava decidido – Enquanto as portas se fechavam ele olhou pela última vez para seu pais.  - Mãe eu vou ao banheiro – ele não ia – acho que vi um no andar de baixo – era mentira – daqui a pouco eu volto – ele não ia voltar.

   Luhan andou até o elevador. – estava decidido – Enquanto as portas se fechavam ele olhou pela última vez para seu pais.
- Será que os zumbis pensam, ou eles não o faz, será que as pessoas ainda existam dentro de um corpo incontrolável? – Luhan se pegou pensando – Zumbis, historia pra boi dormir.  - Será que os zumbis pensam, ou eles não o faz, será que as pessoas ainda existam dentro de um corpo incontrolável? – Luhan se pegou pensando – Zumbis, historia pra boi dormir.
Ele estava do lado de fora do prédio, concentrado no colossal World Trade Center.  Ele estava do lado de fora do prédio, concentrado no colossal World Trade Center.
- Luhan? – era Lucia, ela viajado para o Estados Unidos com sua mãe, seu pai morava em Nova York e ela ia o reencontrar após muitos anos – O que você está fazendo aqui?   - Luhan? – era Lucia, ela viajado para o Estados Unidos com sua mãe, seu pai morava em Nova York e ela ia o reencontrar após muitos anos – O que você está fazendo aqui?
  Ela não era mais uma garotinha, tinha 16 anos, era uma moça.Ela não era mais uma garotinha, tinha 16 anos, era uma moça.
O amor perdido, o amor platônico.  O amor perdido, o amor platônico.
  Eles se abraçaram, um abraço apertado, um abraço com carinho...Eles se abraçaram, um abraço apertado, um abraço com carinho...
  Um abraço Libertador.Um abraço Libertador.
- O que eu fiz Era tarde demais.Sede da Interpol, França  - O que eu fiz

  08:46
  Era tarde demais.

  16 de setembro16 de setembro
  Sede da Interpol, França
O novato da organização entra na sala de Hector.  O novato da organização entra na sala de Hector.
- Me mandaram entregar esses arquivos – o homem coloca a pasta com os arquivos na mesa do investigador e sai da sala.  - O que foi? – disse Hector.
  - Me mandaram entregar esses arquivos – o homem coloca a pasta com os arquivos na mesa do investigador e sai da sala.
Luhan, ambos mortos, ambos com um furo na testa.O laudo comprovava morte por asfixia, da fumaça que bloqueavam a visão dos que tentavam escapara daquele inferno nos céus. O furo? Não foi comprovado como que foi feito, mistério.  Dentro da pasta, haviam fotos, fotos da mãe é do pai de Dentro da pasta, haviam fotos, fotos da mãe é do pai de Luhan, ambos mortos, ambos com um furo na testa.
  O laudo comprovava morte por asfixia, da fumaça que bloqueavam a visão dos que tentavam escapara daquele inferno nos céus. O furo? Não foi comprovado como que foi feito, mistério.
Brasil, casa dos avós de Luhan  Dias depoisDias depois
  Brasil, casa dos avós de Luhan
Os cachorros latem.- Luhan, vai ver quem tá batendo no portão – grita a avó.  Os cachorros latem.
  - Luhan, vai ver quem tá batendo no portão – grita a avó.
  Dois homens estão parados do lado de fora do portão, um com terno e gravata, João, da Policia Federal, ele aparenta ter cinquenta anos, alto e com uma cara que intimida até mesmo um general de alta patente, o outro homem é Hector.Dois homens estão parados do lado de fora do portão, um com terno e gravata, João, da Policia Federal, ele aparenta ter cinquenta anos, alto e com uma cara que intimida até mesmo um general de alta patente, o outro homem é Hector.
- Oi, bom dia, você é o Luhan? – João já sabe o que o garoto vai dizer.  - Oi, bom dia, você é o Luhan? – João já sabe o que o garoto vai dizer.
- Sim, sou eu, quem são vocês? – Luhan pergunta desconfiado.  - Sim, sou eu, quem são vocês? – Luhan pergunta desconfiado.
- Esse é o Hector, investigador da Interpol e eu sou João Detetive da Polícia Federal - os policias mostram seus distintivos - viemos aqui para te fazer algumas perguntas sobre seu pais, você pode nos responder?  - Esse é o Hector, investigador da Interpol e eu sou João Detetive da Polícia Federal - os policias mostram seus distintivos - viemos aqui para te fazer algumas perguntas sobre seu pais, você pode nos responder?
- Ah sim, claro, entrem por favor – o menino abre o portão e os levam para a cozinha.  - Ah sim, claro, entrem por favor – o menino abre o portão e os levam para a cozinha.
- Meu companheiro aqui não fala português, fala inglês então eu vou ter que traduzir...  - Meu companheiro aqui não fala português, fala inglês então eu vou ter que traduzir...
  - Não precisa, eu sei falar.
- Ah, assim é melhor.  - Ah, assim é melhor.
Os três sentam nas cadeiras em volta da mesa da cozinha, João tira um bloco de notas e uma caneta do bolso do terno. A avó de Luhan aparece na cozinha perguntando quem era aquelas pessoas eles explicam e ela oferece café aos homens, eles não aceitam.Então começam as perguntas, João conduz a retórica, seu parceiro fica calado. Eles perguntam ao adolescente aonde ele estava na hora do acidente e o que ele estava fazendo, como que ele escapou, se ele viu os corpos dos pais no dia do enterro, se ele achava que eles iam bem no casamento, apenas perguntas relacionadas a Clarice e Paulo.  Os três sentam nas cadeiras em volta da mesa da cozinha, João tira um bloco de notas e uma caneta do bolso do terno. A avó de Luhan aparece na cozinha perguntando quem era aquelas pessoas eles explicam e ela oferece café aos homens, eles não aceitam.
  Então começam as perguntas, João conduz a retórica, seu parceiro fica calado. Eles perguntam ao adolescente aonde ele estava na hora do acidente e o que ele estava fazendo, como que ele escapou, se ele viu os corpos dos pais no dia do enterro, se ele achava que eles iam bem no casamento, apenas perguntas relacionadas a Clarice e Paulo.
- Você notou algum comportamento estranho dos dois dias antes do acidente?  - Você notou algum comportamento estranho dos dois dias antes do acidente?
- Não – Luhan estava impaciente e nervoso, Hector apenas observava – Porque vocês não perguntam sobre mim?.  - Não – Luhan estava impaciente e nervoso, Hector apenas observava – Porque vocês não perguntam sobre mim?.
- Sabe? – Disse Hector se manifestando – Alguns anos atrás tivemos uma série de mortos com uma marca igual a dos seus pais, sabe o que eles tinham de comum? Nada, viemos aqui só a para perder tempo, você não ira nos ajudar, vamos embora João.  - Sabe? – Disse Hector se manifestando – Alguns anos atrás tivemos uma série de mortos com uma marca igual a dos seus pais, sabe o que eles tinham de comum? Nada, viemos aqui só a para perder tempo, você não ira nos ajudar, vamos embora João.
- Espera – disse Luhan desesperado – eu posso te ajudar, só falem comigo, me deem atenção – O plano de Hector estava dando certo, o menino se exaltou.  - Espera – disse Luhan desesperado – eu posso te ajudar, só falem comigo, me deem atenção – O plano de Hector estava dando certo, o menino se exaltou.
- Você não serve para nada, mas eu quero te contar algo. Na ultima morte houve relação com a penúltima as duas pessoas que morrera se cruzaram de noite, o penúltimo morreu minutos depois e outro dias depois, essa foi a relação entre as mortes, eles só se viram." Graças ao sistema de segurança, localizamos esse cara que não morreu, achamos ele no manicômio, morto, quando chegamos lá e entramos no seu quarto.A família dele o internou por causa de esquizofrenia, ele alegava que vozes conversavam com ele, ele via coisas, ele sonhava com o futuro, ele sabia da morte, ele a viu a morte e como ela ia chegar. Pena que chegamos tarde demais, poderíamos ter resolvido o caso a muito tempo."  - Você não serve para nada, mas eu quero te contar algo. Na ultima morte houve relação com a penúltima as duas pessoas que morrera se cruzaram de noite, o penúltimo morreu minutos depois e outro dias depois, essa foi a relação entre as mortes, eles só se viram.
  " Graças ao sistema de segurança, localizamos esse cara que não morreu, achamos ele no manicômio, morto, quando chegamos lá e entramos no seu quarto.  A família dele o internou por causa de esquizofrenia, ele alegava que vozes conversavam com ele, ele via coisas, ele sonhava com o futuro, ele sabia da morte, ele a viu a morte e como ela ia chegar. Pena que chegamos tarde demais, poderíamos ter resolvido o caso a muito tempo."
Luhan se sentiu incomodado como alguém revelando seus piores segredos, puxando seu cérebro para fora, te enforcando.  Ouvindo aquilo Ouvindo aquilo Luhan se sentiu incomodado como alguém revelando seus piores segredos, puxando seu cérebro para fora, te enforcando.
- Mas... mas, vocês nos descobriram – era outra pessoa, quem era Luhan? – Vocês nos mataram, vocês...  - Mas... mas, vocês nos descobriram – era outra pessoa, quem era Luhan? – Vocês nos mataram, vocês...
  Como um raio que corta as nuvens, Luhan pegou a arma de João, a arma estava no cinto do policia, desprotegida, o menino então vira a pistola para ele. - Opa, opa, fica calmo, não precisa disso! Vamos nos acalmar certo?! Nada de perder a cabeça! – João estava desesperado, mais que o menino ele tentava acalmar aquela besta enfurecida.Como um raio que corta as nuvens, Luhan pegou a arma de João, a arma estava no cinto do policia, desprotegida, o menino então vira a pistola para ele.


- Opa, opa, fica calmo, não precisa disso! Vamos nos acalmar certo?! Nada de perder a cabeça! – João estava desesperado, mais que o menino ele tentava acalmar aquela besta enfurecida.
- Perder a cabeça? Ficar... louco?
- Vamos com calma aí, olha eu sei que você está passando por um momento difícil, eu também estou, minha filha nasceu agora e eu preciso ficar perto dela...
O barulho entorpecente, agudo, grave, violento, preencheu o lugar, cinco tiros: tronco, garganta, cabeça. Uma poça de sangue, pintando com cores fortes o chão frio da cozinha.Luhan fica com o furo. Porquê?   O barulho entorpecente, agudo, grave, violento, preencheu o lugar, cinco tiros: tronco, garganta, cabeça. Uma poça de sangue, pintando com cores fortes o chão frio da cozinha.

  Mesmo sem um tiro na testa, Mesmo sem um tiro na testa, Luhan fica com o furo. Porquê?
É filosófico, é uma válvula de escape, a alma sai, ela encontra outras, ela dança, ela se envolve com o mundo. Da infinitude viestes e para infinitudes voltais.  É filosófico, é uma válvula de escape, a alma sai, ela encontra outras, ela dança, ela se envolve com o mundo. Da infinitude viestes e para infinitudes voltais.

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