sábado, 15 de outubro de 2016

Melanie

Melanie colocou o casaco para conservar o calor da casa e saiu. O céu nublado dava um aspecto pálido ao seu tênis amarelo e à pulseira que ganhara da mãe havia dois aniversários.

Tom tinha 20 anos quando ajudou a colocar os papéis que a moça deixou cair enquanto, distraidamente, atravessava a rua.

 - muito obrigada – disse a Melanie que corou quando viu o rosto do desconhecido.

- por nada... é... eu... tchau! – igualmente corado, o rapaz saiu correndo. Porém parou, deu meia volta e se apresentou – Meu nome é Tom, prazer.

Assustada com aquele homem desconhecido, Melanie hesitou para apertar a mão que o moço levantara.

- prazer, Melanie. Muito obrigada de novo por ter me ajudado.

- isso foi nada – disse Tom enquanto pensava em como chamar aquela mulher para sair – eu gosto de ajudar as pessoas.

 - então que bom que você estava por perto, algum motorista barbeiro não poderia ter me visto no meio da rua – Melanie deu uma risada meio sem graça

Tomando coragem, tom então diz: “eu poderia te acompanhar seja lá onde você está indo”
Pensando antes de responder e já com a resposta, Melanie nega a proposta do rapaz e pede o número de telefone dele para que os dois marquem no final de semana para irem a algum lugar.




Ela acorda com as pernas e braços amarrados por um cinto. Olha em volta e não vê nada além de uma luz de um teto caindo aos pedaços. Suas roupas estão rasgadas e com um cheiro azedo de medo. Tom se aproxima e desamarra o pedaço de pano que Melanie nem reparara que estava preso ao seu maxilar.

- Sua mãe nunca te ensinou a não falar com estranhos? – disse aquela figura sombria que Melanie não mais conhecia.

Estas foram suas ultimas palavras naquela noite. O que saia da sua boca após a frase provocadora foi uma mistura de gemidos com urros demoníacos. 

Ele puxou o cinto desfazendo-o com um movimento. A menina saiu daquela posição fetal, mas não conseguia se mexer, apenas chorar. Sem resistência, Tom puxou seu pênis para fora e deslizou a mão por entre a perna daquele corpo sem alma. Tirou sua calcinha e montou em cima de Melanie.

A cada movimento para frente e para trás ele gemia e ela ficava cada vez mais calada. Ele dava tapas no rosto dela e fazia sons para assustar a menina e tentar arrancar-lhe uma reação que fosse. Não demonstrar medo ou subalternidade é o pior castigo para um estuprador. Mas tom não se importava muito, aquele garoto que corou e gaguejou quando viu Melanie estava apreciando comer a vitima.
 
Ele havia planejado apagar Melanie com um boa noite cinderela desde o momento em que ela negou o pedido do rapaz de lhe acompanhar no dia. Como pode uma mulher pegar o número de um homem e querer marcar um encontro? Isso é uma afronta à sua masculinidade. No momento Tom só queria mostrar à moça como ser uma mulher de verdade, saber quem é que manda. Quem dá pra quem quando um mandar.

Aquele ato interminável e cheio de torpor na cabeça de Melanie estava acabando. A figura masculina terminou ser serviço lá em baixo. Pegou o corpo repousado da moça, tirou do galpão abandonado e levou-o para o carro. Perto da margem dum rio próximo escreveu seu nome com uma faca no braço de Melanie que com essa nova dor começou a se debater.

Sem dizer nada e vendo, sem efeito, a moça tentar fugir, Tom segue a passos lentos até o porta-malas de seu carro, pega uma machadinha e se aproxima da vitima. Admirando aquele rosto com medo, com os olhos cheios de lagrimas e lábios tremendo ele lentamente levanta a arma por sobre a cabeça e, já com alguma velocidade, grita e desfere um golpe no pescoço de Melanie.

O golpe não fora tão forte, mas foi o suficiente para fazer a mulher agonizar e afogar com seu próprio sangue. Após o trabalho finalizado, Tom chutou o corpo e viu, com medo de não ser descoberto, o corpo de Melanie escorregar sobre as águas vermelhas do corpo d’água, pensando que o que havia feito foi uma boa lição.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Por que nao tem nada.

Descobri que não sei escrever como achava.
Apenas sou um leitor e um, medíocre, "fazedor" de prova.
Au revoir.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

BoJack Horseman

Semana passada eu assinei a Netflix.
Logo no começo, na página inicial, avistei uma série que um site indicou assistir (não me lembro qual site).
Pois bem, era BoJack Horseman, uma série animada que define com a frase: trocadilhos com nomes de famosos de Hollywoo.
Sim, Hollywoo, em dado episódio o personagem principal, BoJack, rouba o "D" do famoso letreiro. E dá-lhe piada "with the 'D'".
Essa peripécia acaba gerando um filme, é, um filme sobre o roubo do D. Uma comédia romântica, dirigida pelo Tarantino, aqui na versão Tarântula.
Um das coisas que vc persegue ao longo das temporadas, é como fatos soltos, como a semelhança de Todd (residente da casa de BoJack) com um príncipe de um país fictício do leste europeu.
Este príncipe, quando vai aos EUA pra uma viajem qualquer, troca de lugar com o amigo de BoJack, a lá roteiro de filme juvenil de meados da primeira década do século XX (puff puff...).
Esse fato, essa interligação dos fatos da série me lembrou muito Breaking Bad. Nada é por nada.
Isso não é um review ou análise super detalhada, mas um "exércicio que devemos exercer" com mais frequência, falar bem de algo que você goste.
Eu gostei muito de BoJack Horseman, a série é original da Netflix, e sabemas o quão pouco ela erra.
Por último, algo que também chama atenção é a carga emocional que todos os personagens carregam, eles refletem a vida adulta do mundo real.

Regular BoJack viewers 6 have reported an odd affliction coming over them directly after binge-watching a season. A general feeling of hopelessness plagues those who exit the other side of the show, a nagging fear that everything is most certainly not alright and that without serious change, things will not become alright in the near future. It’s a common ailment, but not without its cure. And like the flu vaccine, we inure ourselves against the shows miserablist infection using a small dose.

Charles Bramesco at http://randomnerds.com/the-fearless-pessimism-of-netflixs-bojack-horseman/

Um bando de pessoas (ou cavalos, ou gatos, ou cachorros) que fingem estar bem, enquando a cada dia sofrem e vão acumulando tudo aquilo que os fazem mal.

P.s. Não foi um texto muito complexo, pois ele é parte de uma tarefa que estou fazendo pra ser alguém melhor. Melhor para mim.

quarta-feira, 19 de março de 2014

Kurt

– Outro dia, Né?
– Sim Kurt, outro dia.
– As vezes eu tenho a impressão de que já vivi esse dia, é estranho.
– Isso se chama Déjà vu, é perfeitamente normal.
– Eu sei o que é Déjà vu, mas doutora, é diferente, é muito real, assim como  um sonho que eu tive  hoje.
– Um sonho? Me conte sobre ele, talvez seja um sonho lúcido – Annie fingia surpresa com a fala do seu paciente.
– Ahh, eu não quero – Kurt queria falar – é meio pessoal e eu fiquei com um pouco de medo também, foi estranho e era lúcido, real de mais.
– Mas é para isso que eu estou aqui, sou sua psicóloga, você pode confiar em mim, pode me contar tudo, eu vou te ajudar.
– [ suspiro ] Tá bem, eu conto...


Tudo começou como um sonho, ele estava lá, eu que apareci, ele me criou.
Era eu e mais três pessoas, Ren, Jia e a Mag, eles são meus amigos de verdade. Nós quatro entramos em um portão, grande, prateado, com barras, tinha um senhor lá, ele que abriu para a gente, seu nome era Henry... – Kurt parou e pensou, ele conhecia o cara do portão -  Continuando, a ideia do sonho era que nos estávamos atrás de um estagio, não me lembro em que, mas era um estágio por mais estranho que pareça. Então, um pouco à frente do portão havia uma mulher parada, estava nos esperando, ela ia nos dar um tour pelo lugar, nesse momento a ideia de estagio já havia se perdido, se transformou em uma excursão, dentro da minha mente, uma excursão estranha por entre meus maiores medos.

Estava nevando no momento, tinha duas casas, uma à direita e outra à esquerda, atrás tinha floresta, estava calor, era quase de noite, eu sentia o crepúsculo. Entramos na casa da direita primeiro, as paredes dela era branca, tinha teias de aranha por todo lado, parecia que alguém vivia lá, pelo menos seu fantasma. Era minha antiga casa. Dava pra sentir um clima de filme de terror, tudo muito sombrio, só não fiquei com medo porque Mag estava do meu lado, ela era meu conforto naquela situação desconfortante.

Se todos, porém, fossem um só membro, onde estaria o corpo?
Agora, na verdade, são muitos membros, mas um só corpo.

Tudo ficou mais estranho quando pedaços de corpos começaram a aparecer na casa, eles estavam lá, eu que não tinha reparado. Abracei Mag. Pernas, mãos, braços, pés, cabeças, corpos esquartejados, deixados lá, para todos verem, foi nesse momento que eu reparei que Ren e Jia tinham sumidos, haviam restados Mag, eu e Demetra nossa guia. Como que alguém faria uma coisa  daquele jeito, achei que era coisa da minha mente, a guia continuava a falar, não lembro o que falava, não reparei.

Pro meu alivio saímos daquela casa, passamos pelo pátio nevado e entramos na outra casa, era um a mansão, com dois andares, feita de madeira. Quando entramos percebi que aquilo não era um tour, iríamos sumir assim como meus outros amigos, Demetra havia sumido. No centro da sala principal havia uma mesa com vários frascos, dentro deles tinha cabeças de crianças e outras bizarrices. Eu sempre fui medroso, quando era pequeno assisti muitos filmes de terror e suspense, me senti dentro de um. Era um sonho. Ouvi Mag correndo e  gritando para fora da casa, corri atrás dela, estava de noite não vi nada. A neve havia sumido, havia mais árvores, a outra casa havia sumido.

Me vi correndo de uma aranha gigante aos tropeços dentro de uma floresta. Soube o que aconteceu com Mag, e no final das contas, perdi minha protetora. Ela me pegou com umas das oito pernas e me disse que não era bom ser antissocial. Acordei, fiquei com medo de sair da minha cama, ela ainda podia estar ali, ainda podia me matar.

       – O que você acha que esse sonho era doutora?
       –  Bom, você anda muito preocupado com a vida, acha que pode controlar ela de qualquer jeito, faz de tudo para que ela seja perfeita, procure algum hobbie algo que tire um pouco essa ideia, vai te fazer muito bom.
       – OK, vou tentar – Kurt não estava satisfeito com a resposta da doutora.
       – Certo, nosso tempo acabou até a próxima sessão.
       – Até.


Kurt voltou para sua cela, na ala psiquiátrica da prisão WhiteDoor. O Carcereiro perguntou para Annie se o caso do garoto havia progredido, ela disse:

       – Ele ainda pensa que aquilo é um sonho, que não matou seus amigos de escola, que não matou Mag. Continua repetindo a palavra "Estranha", resquício da vida escolar dele, ele é a aranha. O melhor de tudo é que ele não lembra que fez tudo aquilo, coitado, se soubesse, se lembrasse do que viveu, porque matou seus amigos... fico feliz que ele não se lembre de como o medo pode ser tão transformador. Tchau até amanhã.
       – Até. 

domingo, 16 de fevereiro de 2014

LuhaN

 - Opa, opa, fica calmo, não precisa disso! Vamos nos acalmar certo?! Nada de perder a cabeça!
- Perder a cabeça? Ficar... louco?
- Vamos com calma aí, olha eu sei que você está passando por um momento difícil, eu também estou, minha filha nasceu agora e eu preciso ficar perto dela...
O barulho entorpecente, agudo, grave, violento, preencheu o lugar, cinco tiros: tronco, garganta, cabeça. Uma poça de sangue, pintando com cores fortes o chão frio da cozinha.   O barulho entorpecente, agudo, grave, violento, preencheu o lugar, cinco tiros: tronco, garganta, cabeça. Uma poça de sangue, pintando com cores fortes o chão frio da cozinha.




Brasil, 1986
-  Você acha que ele vai ser alguém importante? Quando crescer? – O pai olhando para seu filho.

- Não importa, ele já é algo, é nosso filho! – A mãe responde orgulhosa por ter feito algo tão belo, uma vida.
Era o primeiro filho de Caroline e Paulo, o casal mais apaixonado de Volta Redonda, duas almas entrelaçadas. A gravidez o haviam separados das suas famílias, seus pais queriam netos apenas quando os dois já tivessem construído uma vida profissional, mas eles ainda estavam na faculdade, ela Cursando Filosofia e ele Astrofísica.  Era o primeiro filho de Caroline e Paulo, o casal mais apaixonado de Volta Redonda, duas almas entrelaçadas. A gravidez o haviam separados das suas famílias, seus pais queriam netos apenas quando os dois já tivessem construído uma vida profissional, mas eles ainda estavam na faculdade, ela Cursando Filosofia e ele Astrofísica.
- É realmente – Disse Paulo, um pouco surpreso com a resposta de Caroline.
  Os dois ficaram apenas parados, apreciando aquela pequena criatura.

Sede da Interpol.França, 1987
Sede da Interpol.
- Atenção senhores – um senhor, alto e forte, com pouco mais de quarenta anos, famoso investigador da Interpol, conduzia a reunião – Precisamos descobrir quem é esse louco e porque ele faz essa... atrocidades – falou apontando para uma foto no quadro, onde havias várias outras fotos e esquemas ligando nomes de pessoas a lugares e a outras pessoas.- Atenção senhores – um senhor, alto e forte, com pouco mais de quarenta anos, famoso investigador da Interpol, conduzia a reunião – Precisamos descobrir quem é esse louco e porque ele faz essa... atrocidades – falou apontando para uma foto no quadro, onde havias várias outras fotos e esquemas ligando nomes de pessoas a lugares e a outras pessoas.
  A foto em questão foi retirada do sistema de segurança de um restaurante de Bruxelas.
- A imagem foi tirada na última quarta-feira, e foi feita 7 minutos antes da morte de Frederick Luckembarch, morador da Cidade de Bruxelas, o corpo foi encontrado a poucos metros da localização do homem da foto, e... o corpo, estava com um furo na testa.- A imagem foi tirada na última quarta-feira, e foi feita 7 minutos antes da morte de Frederick Luckembarch, morador da Cidade de Bruxelas, o corpo foi encontrado a poucos metros da localização do homem da foto, e... o corpo, estava com um furo na testa.



- Então, essa foi a quinta pessoas morta com um furo na cabeça?- disse um homem que estava assistindo a apresentação do investigador.- Então, essa foi a quinta pessoas morta com um furo na cabeça?- disse um homem que estava assistindo a apresentação do investigador.

- sim – as palavras soaram de uma forma fria e calculada.
Hector, o investigador, já estava cansado com os vinte anos na polícia internacional, ele queria aquele sentimento de volta, ele queria sentir o sangue bombeando fortemente do seu coração, e aquele caso estava fazendo isso, trazendo lembranças, trazendo o sentimento de caça.   Hector, o investigador, já estava cansado com os vinte anos na polícia internacional, ele queria aquele sentimento de volta, ele queria sentir o sangue bombeando fortemente do seu coração, e aquele caso estava fazendo isso, trazendo lembranças, trazendo o sentimento de caça.
- Sim... é a quinta morte registrada nos nossos arquivos, não sabemos se só foram essas cinco, ou se já tiveram outras.

- Senhor, há alguma ligação entre as pessoas mortas? – outro perguntou.

- não, não há ligação, talvez ele só queira matar pessoas - outra vez apontando para a imagem – por diversão – A mente de Hector estava longe de lá, estava perseguindo o assassino, indo atrás dele, passo por passo, pista por pista.

 "Infelizmente essa é a única imagem do suspeito, os peritos já estão investigando a foto, tentando descobrir a identidade do suspeito"
  Naquele mesmo dia os peritos descobriram a identidade e o lugar que o suspeito estava. Hector não se surpreendeu ao descobrir que o rapaz estava alojado, em um manicômio, se surpreendeu com a imagem visa ao abrir a porta do quarto 213, o homem das imagens do sistema de segurança estava morto, e com um furo na testa.

Brasil, 1995.
- Mamãe, mamãe!
- O Que foi Luhan?! – Caroline já estava nervosa, ela já sabia o que seu filho ia falar.- O Que foi Luhan?! – Caroline já estava nervosa, ela já sabia o que seu filho ia falar.
- Aconteceu de novo, mas dessa vez foi diferente.
- Diferente?
- Sim, eu não, não foi igual, eu mudei.
- Luhan? por quê?- Luhan? por quê?
- Porque, eu não queria que a Lucia morresse, eu... eu gosto dela. Eu sonhei que um carro ia bater nela, então eu puxei ela, eu não sei, eu acho que eu estou triste, tô com medo,- Porque, eu não queria que a Lucia morresse, eu... eu gosto dela. Eu sonhei que um carro ia bater nela, então eu puxei ela, eu não sei, eu acho que eu estou triste, tô com medo,
- Medo? Por que filho? Você fez a coisa certa.


Caroline abraçou o filho que já estava chorando, ela sabia que um abraço apertado sempre o acalmava, era algo libertador. Luhan voltou a brincar.Paulo chegou em casa, Caroline ao estava esperando, ela contou ao marido o acontecido, Paulo achava que aquilo que seu filo dizia era apenas Deja vus, nada alem disso, nada sobrenatural.Luhan estava com dez anos , vivia com medo de seu futuro, ele sabia o que ia acontecer, mesmo amedrontado ele espera ansioso.Luhan estava saindo da escola, três passos depois do portão um ciclista parou do seu lado, ele esperava o estudante passar pela calçado e continuar seu caminho. Luhan acorda, se sentia diferente, queria mudar, por diversão.  Caroline abraçou o filho que já estava chorando, ela sabia que um abraço apertado sempre o acalmava, era algo libertador. Luhan voltou a brincar.
  Paulo chegou em casa, Caroline ao estava esperando, ela contou ao marido o acontecido, Paulo achava que aquilo que seu filo dizia era apenas Deja vus, nada alem disso, nada sobrenatural.


  1997
  Luhan estava com dez anos , vivia com medo de seu futuro, ele sabia o que ia acontecer, mesmo amedrontado ele espera ansioso.

  30 de abril.
  Luhan estava saindo da escola, três passos depois do portão um ciclista parou do seu lado, ele esperava o estudante passar pela calçado e continuar seu caminho. Luhan acorda, se sentia diferente, queria mudar, por diversão.
Luhan ia embora da escola sozinho, sua casa era a quatro quadras de distância, perto.   5:30 da tarde
  Luhan ia embora da escola sozinho, sua casa era a quatro quadras de distância, perto.
  Ele sai da escola, no momento certo, dá um  passo, o sentimento de medo o toma, o ciclista não para, vai reto.
   5 metros depois
  O motorista do caminhão fura o sinal de trânsito, a roda de duzentos quilos  tropeça no ciclista, o motorista freia, mas é pior, o sangue e as partes do corpo amassado se espalham pela pista, tingindo o cinza em vermelho.
Luhan acompanha tudo, ele fica hipnotizado pela cena, ele quer mais. Dever cumprido.  Luhan acompanha tudo, ele fica hipnotizado pela cena, ele quer mais. Dever cumprido.


  11 de setembro de  2001,
Paulo, Caroline e Luhan haviam viajados para Nova York, a cidade que nunca dorme, a cidade dos, sonhos, a cidade das luzes, a cidade das gangues e heróis.A esposa e o filho acompanham o pai em uma conferência na NASA, em Houston. Viajaram ao leste do país para realizar o sonho de Luhan, conhecer o prédio mais alto do mundo. Paulo, Caroline e Luhan haviam viajados para Nova York, a cidade que nunca dorme, a cidade dos, sonhos, a cidade das luzes, a cidade das gangues e heróis.
  A esposa e o filho acompanham o pai em uma conferência na NASA, em Houston. Viajaram ao leste do país para realizar o sonho de Luhan, conhecer o prédio mais alto do mundo.
- Acordem! Acordem! – gritava o menino da porta do quarto dos pais.  
  - Que isso? – bocejo – Me deixa dormir – Paulo disse tentando voltar a dormir.
  - Ainda são sete horas – Caroline olhou no relógio e respondeu indignada ao seu filho.
Os três saíram do hotel onde estavam hospedados, em frente ao Central Park, pegaram um taxi e foram para o destino, foram realizar o sonho de Luhan.  - Vamos agora, eu quero chegar cedo.

  Os três saíram do hotel onde estavam hospedados, em frente ao Central Park, pegaram um taxi e foram para o destino, foram realizar o sonho de Luhan.

 
- Como a vista é bonita daqui de cima – Clarice estava estupefata com a visão de Nova York de cima.08:39 da manhã
  - Como a vista é bonita daqui de cima – Clarice estava estupefata com a visão de Nova York de cima.
- Mãe eu vou ao banheiro – ele não ia – acho que vi um no andar de baixo – era mentira – daqui a pouco eu volto – ele não ia voltar.Luhan andou até o elevador. – estava decidido – Enquanto as portas se fechavam ele olhou pela última vez para seu pais.  - Mãe eu vou ao banheiro – ele não ia – acho que vi um no andar de baixo – era mentira – daqui a pouco eu volto – ele não ia voltar.

   Luhan andou até o elevador. – estava decidido – Enquanto as portas se fechavam ele olhou pela última vez para seu pais.
- Será que os zumbis pensam, ou eles não o faz, será que as pessoas ainda existam dentro de um corpo incontrolável? – Luhan se pegou pensando – Zumbis, historia pra boi dormir.  - Será que os zumbis pensam, ou eles não o faz, será que as pessoas ainda existam dentro de um corpo incontrolável? – Luhan se pegou pensando – Zumbis, historia pra boi dormir.
Ele estava do lado de fora do prédio, concentrado no colossal World Trade Center.  Ele estava do lado de fora do prédio, concentrado no colossal World Trade Center.
- Luhan? – era Lucia, ela viajado para o Estados Unidos com sua mãe, seu pai morava em Nova York e ela ia o reencontrar após muitos anos – O que você está fazendo aqui?   - Luhan? – era Lucia, ela viajado para o Estados Unidos com sua mãe, seu pai morava em Nova York e ela ia o reencontrar após muitos anos – O que você está fazendo aqui?
  Ela não era mais uma garotinha, tinha 16 anos, era uma moça.Ela não era mais uma garotinha, tinha 16 anos, era uma moça.
O amor perdido, o amor platônico.  O amor perdido, o amor platônico.
  Eles se abraçaram, um abraço apertado, um abraço com carinho...Eles se abraçaram, um abraço apertado, um abraço com carinho...
  Um abraço Libertador.Um abraço Libertador.
- O que eu fiz Era tarde demais.Sede da Interpol, França  - O que eu fiz

  08:46
  Era tarde demais.

  16 de setembro16 de setembro
  Sede da Interpol, França
O novato da organização entra na sala de Hector.  O novato da organização entra na sala de Hector.
- Me mandaram entregar esses arquivos – o homem coloca a pasta com os arquivos na mesa do investigador e sai da sala.  - O que foi? – disse Hector.
  - Me mandaram entregar esses arquivos – o homem coloca a pasta com os arquivos na mesa do investigador e sai da sala.
Luhan, ambos mortos, ambos com um furo na testa.O laudo comprovava morte por asfixia, da fumaça que bloqueavam a visão dos que tentavam escapara daquele inferno nos céus. O furo? Não foi comprovado como que foi feito, mistério.  Dentro da pasta, haviam fotos, fotos da mãe é do pai de Dentro da pasta, haviam fotos, fotos da mãe é do pai de Luhan, ambos mortos, ambos com um furo na testa.
  O laudo comprovava morte por asfixia, da fumaça que bloqueavam a visão dos que tentavam escapara daquele inferno nos céus. O furo? Não foi comprovado como que foi feito, mistério.
Brasil, casa dos avós de Luhan  Dias depoisDias depois
  Brasil, casa dos avós de Luhan
Os cachorros latem.- Luhan, vai ver quem tá batendo no portão – grita a avó.  Os cachorros latem.
  - Luhan, vai ver quem tá batendo no portão – grita a avó.
  Dois homens estão parados do lado de fora do portão, um com terno e gravata, João, da Policia Federal, ele aparenta ter cinquenta anos, alto e com uma cara que intimida até mesmo um general de alta patente, o outro homem é Hector.Dois homens estão parados do lado de fora do portão, um com terno e gravata, João, da Policia Federal, ele aparenta ter cinquenta anos, alto e com uma cara que intimida até mesmo um general de alta patente, o outro homem é Hector.
- Oi, bom dia, você é o Luhan? – João já sabe o que o garoto vai dizer.  - Oi, bom dia, você é o Luhan? – João já sabe o que o garoto vai dizer.
- Sim, sou eu, quem são vocês? – Luhan pergunta desconfiado.  - Sim, sou eu, quem são vocês? – Luhan pergunta desconfiado.
- Esse é o Hector, investigador da Interpol e eu sou João Detetive da Polícia Federal - os policias mostram seus distintivos - viemos aqui para te fazer algumas perguntas sobre seu pais, você pode nos responder?  - Esse é o Hector, investigador da Interpol e eu sou João Detetive da Polícia Federal - os policias mostram seus distintivos - viemos aqui para te fazer algumas perguntas sobre seu pais, você pode nos responder?
- Ah sim, claro, entrem por favor – o menino abre o portão e os levam para a cozinha.  - Ah sim, claro, entrem por favor – o menino abre o portão e os levam para a cozinha.
- Meu companheiro aqui não fala português, fala inglês então eu vou ter que traduzir...  - Meu companheiro aqui não fala português, fala inglês então eu vou ter que traduzir...
  - Não precisa, eu sei falar.
- Ah, assim é melhor.  - Ah, assim é melhor.
Os três sentam nas cadeiras em volta da mesa da cozinha, João tira um bloco de notas e uma caneta do bolso do terno. A avó de Luhan aparece na cozinha perguntando quem era aquelas pessoas eles explicam e ela oferece café aos homens, eles não aceitam.Então começam as perguntas, João conduz a retórica, seu parceiro fica calado. Eles perguntam ao adolescente aonde ele estava na hora do acidente e o que ele estava fazendo, como que ele escapou, se ele viu os corpos dos pais no dia do enterro, se ele achava que eles iam bem no casamento, apenas perguntas relacionadas a Clarice e Paulo.  Os três sentam nas cadeiras em volta da mesa da cozinha, João tira um bloco de notas e uma caneta do bolso do terno. A avó de Luhan aparece na cozinha perguntando quem era aquelas pessoas eles explicam e ela oferece café aos homens, eles não aceitam.
  Então começam as perguntas, João conduz a retórica, seu parceiro fica calado. Eles perguntam ao adolescente aonde ele estava na hora do acidente e o que ele estava fazendo, como que ele escapou, se ele viu os corpos dos pais no dia do enterro, se ele achava que eles iam bem no casamento, apenas perguntas relacionadas a Clarice e Paulo.
- Você notou algum comportamento estranho dos dois dias antes do acidente?  - Você notou algum comportamento estranho dos dois dias antes do acidente?
- Não – Luhan estava impaciente e nervoso, Hector apenas observava – Porque vocês não perguntam sobre mim?.  - Não – Luhan estava impaciente e nervoso, Hector apenas observava – Porque vocês não perguntam sobre mim?.
- Sabe? – Disse Hector se manifestando – Alguns anos atrás tivemos uma série de mortos com uma marca igual a dos seus pais, sabe o que eles tinham de comum? Nada, viemos aqui só a para perder tempo, você não ira nos ajudar, vamos embora João.  - Sabe? – Disse Hector se manifestando – Alguns anos atrás tivemos uma série de mortos com uma marca igual a dos seus pais, sabe o que eles tinham de comum? Nada, viemos aqui só a para perder tempo, você não ira nos ajudar, vamos embora João.
- Espera – disse Luhan desesperado – eu posso te ajudar, só falem comigo, me deem atenção – O plano de Hector estava dando certo, o menino se exaltou.  - Espera – disse Luhan desesperado – eu posso te ajudar, só falem comigo, me deem atenção – O plano de Hector estava dando certo, o menino se exaltou.
- Você não serve para nada, mas eu quero te contar algo. Na ultima morte houve relação com a penúltima as duas pessoas que morrera se cruzaram de noite, o penúltimo morreu minutos depois e outro dias depois, essa foi a relação entre as mortes, eles só se viram." Graças ao sistema de segurança, localizamos esse cara que não morreu, achamos ele no manicômio, morto, quando chegamos lá e entramos no seu quarto.A família dele o internou por causa de esquizofrenia, ele alegava que vozes conversavam com ele, ele via coisas, ele sonhava com o futuro, ele sabia da morte, ele a viu a morte e como ela ia chegar. Pena que chegamos tarde demais, poderíamos ter resolvido o caso a muito tempo."  - Você não serve para nada, mas eu quero te contar algo. Na ultima morte houve relação com a penúltima as duas pessoas que morrera se cruzaram de noite, o penúltimo morreu minutos depois e outro dias depois, essa foi a relação entre as mortes, eles só se viram.
  " Graças ao sistema de segurança, localizamos esse cara que não morreu, achamos ele no manicômio, morto, quando chegamos lá e entramos no seu quarto.  A família dele o internou por causa de esquizofrenia, ele alegava que vozes conversavam com ele, ele via coisas, ele sonhava com o futuro, ele sabia da morte, ele a viu a morte e como ela ia chegar. Pena que chegamos tarde demais, poderíamos ter resolvido o caso a muito tempo."
Luhan se sentiu incomodado como alguém revelando seus piores segredos, puxando seu cérebro para fora, te enforcando.  Ouvindo aquilo Ouvindo aquilo Luhan se sentiu incomodado como alguém revelando seus piores segredos, puxando seu cérebro para fora, te enforcando.
- Mas... mas, vocês nos descobriram – era outra pessoa, quem era Luhan? – Vocês nos mataram, vocês...  - Mas... mas, vocês nos descobriram – era outra pessoa, quem era Luhan? – Vocês nos mataram, vocês...
  Como um raio que corta as nuvens, Luhan pegou a arma de João, a arma estava no cinto do policia, desprotegida, o menino então vira a pistola para ele. - Opa, opa, fica calmo, não precisa disso! Vamos nos acalmar certo?! Nada de perder a cabeça! – João estava desesperado, mais que o menino ele tentava acalmar aquela besta enfurecida.Como um raio que corta as nuvens, Luhan pegou a arma de João, a arma estava no cinto do policia, desprotegida, o menino então vira a pistola para ele.


- Opa, opa, fica calmo, não precisa disso! Vamos nos acalmar certo?! Nada de perder a cabeça! – João estava desesperado, mais que o menino ele tentava acalmar aquela besta enfurecida.
- Perder a cabeça? Ficar... louco?
- Vamos com calma aí, olha eu sei que você está passando por um momento difícil, eu também estou, minha filha nasceu agora e eu preciso ficar perto dela...
O barulho entorpecente, agudo, grave, violento, preencheu o lugar, cinco tiros: tronco, garganta, cabeça. Uma poça de sangue, pintando com cores fortes o chão frio da cozinha.Luhan fica com o furo. Porquê?   O barulho entorpecente, agudo, grave, violento, preencheu o lugar, cinco tiros: tronco, garganta, cabeça. Uma poça de sangue, pintando com cores fortes o chão frio da cozinha.

  Mesmo sem um tiro na testa, Mesmo sem um tiro na testa, Luhan fica com o furo. Porquê?
É filosófico, é uma válvula de escape, a alma sai, ela encontra outras, ela dança, ela se envolve com o mundo. Da infinitude viestes e para infinitudes voltais.  É filosófico, é uma válvula de escape, a alma sai, ela encontra outras, ela dança, ela se envolve com o mundo. Da infinitude viestes e para infinitudes voltais.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Novos Sentinelas






Esse é o visual das Sentinelas do novo filme dos x-Men: X-Men: Dias de Um Futuro Esquecido.
Tá, eu não gostei de cara, olhando eu lembrei do robô do filme o Dia em Que a Terra Parou.
Sobre esse novo visual o
designer de produção do filme, John Myhre disse o seguinte:


"Eles são armas biomecânicas. Nós tivemos que inventar como seria a versão definitiva que realmente poderia, em princípio, parar os X-Men.
Começamos com a ideia de que ele fossem composto totalmente de placas magnéticas empilhadas umas sobre as outras, imaginando que as placas poderiam contrair ou crescer, de modo que o Sentinela pode ser magro para passar através de um pequeno espaço ou as placas podem abrir para se tornar uma forma maior. Eles são praticamente unstoppable."

Em Dias de Um Futuro Esquecido, os Sentinelas dominaram a América e dividiram a humanidade. Os mutantes são caçados e ao serem capturados são utilizados em experimentos, torturados, encaminhados a campos de concentração e mortos.
X-Men Dias de Um Futuro Esquecido deve estrear dia 18 de julho de 2014.

 Fonte: Jovem Nerd

2014, a Nintendo vem ai.

Então, eu sou muito fã da Nintendo , culpa do meu primo que zerava Super Mario World em um dia praticamente, por isso eu gosto muito das coisas da empresa. Nesse ano, 2014, a empresa do Mario e Donkey Kong, trouxe a noticia sobre os lucros, foram muitas baixas da Nintendo, mas ela continua produzindo jogos, o pessoal da Nintendo Blast listou os jogos que virão esse ano.

10. Professor Layton and the Azran Legacy (3DS)

Em menos de uma década, já estamos de frente para o sexto game da série Professor Layton. Embora não possamos esperar por mudanças estruturais na série da Level-5, Professor Layton and the Azran Legacy promete despedir-se com dignidade das aventuras do cavalheiro professor. Espera, como assim adeus? Bom, Azran Legacy é o último game da franquia que trará Layton como protagonista. Para esse momento tão marcante, a desenvolvedora trará mais uma infinidade de enigmas, uma direção de arte exemplar e um enredo capaz de amarrar todas as pontas soltas, fechar a segunda trilogia da série e eternizar a jornada de Layton em nossas memórias... *snif*

Não, Layton, não vamos deixá-lo ir embora sem explorar mais uma nova cidade, solucionar enigmas e resolver mistérios


9. Mario Kart 8 (Wii U)


Lakitu está prestes a dar o sinal verde para não apenas acelerarmos em nossos karts por circuitos do Reino do Cogumelo, mas também para o Wii U dar a largada em sua alavancada nas vendas, afinal, Mario Kart é um tradicional system-seller. Mario Kart 8 é a versão HD da divertidíssima série de corrida de Mario e sua turma.

Como sempre, temos os diversos corredores veteranos na série e os tradicionais itens a serem usados na corrida, mas a Nintendo preparou algumas surpresinhas a mais. Os circuitos agora estão muito mais grandiosos, com temáticas novas e criativas. E quem sente falta de um F-Zero vai curtir as novas mecânicas gravitacionais desse jogo, que permitem correr na parede e acelerar de cabeça para baixo. É quase um Mario Kart Galaxy!

8. Donkey Kong Country: Tropical Freeze (Wii U)

“Novo Metroid! Novo Star Fox! Novo F-Zero!“ era só o que podíamos ouvir de desejo dos fãs pelo novo projeto do estúdio responsável pela trilogia Metroid Prime (GC/Wii) e pelo nostálgico Donkey Kong Country Returns (Wii). Muita gente preferia que não fosse Donkey Kong Country: Tropical Freeze a surpresa da Retro Studios, mas não temos por que achar que essa nova aventura do gorilão nos decepcionará.

Muito pelo contrário, muitos são os motivos que respondem a por que Tropical Freeze é um dos games que mais queremos em 2014. Novos macacos para jogar, fases criativas e desafiantes e David Wise como compositor são apenas alguns das muitas razões para querer Tropical Freeze agora mesmo.

7. X (RPG da Monolith para Wii U)

Xenoblade Chronicles tornou-se, por si só, um motivo para se adquirir um Wii. Sério, estamos falando de talvez o melhor RPG para um console de mesa da 7ª geração. Não é natural, então, que fiquemos super “hypados” por um novo RPG do mesmo estúdio de Xenoblade? A Monolith, mais uma vez, apresentou-nos a uma aventura em um vasto mundo, com criaturas maiores do que os monstros de Monster Hunter e com mechas do nível de um Gundam. Há algumas similiaridades com Xenoblade que nos deixam com uma pulga atrás da orelha (será o mesmo universo?), e isso só contribui para nos fazer babar ainda mais quando seus visuais belos e trilha sonora épica são mostrados. Só queremos saber um pouco mais sobre esse título, sabia, Nintendo?

Mechas, multiplayer cooperativo, belíssimos visuais e o pedigree de Xenoblade. Quer mais o que?
Festival indie em 2014: Mesmo que não tenham o peso necessário para ocupar espaço nesse Top 10, há uma gama de games indies vindo para o Wii U e 3DS em 2014 que merecem (e muito) a sua atenção. Temos alguns bem saudosistas como Shovel Night e Another Castle, outros mais tranquilos como Tengami e aqueles com conceitos genialmente bizarros como Scram Kitty and His Buddy On Rails e Knytt Underground. Enfim, são títulos conceituais que não podem ser subestimados e oferecidos digitalmente e por um preço bem saudável.

6. Child of Light (Wii U)

O que esse RPG da Ubisoft tem de tão especial para figurar nesse Top 10? Child of Light é muito esperado por nós por trazer de volta a alma de uma aventura fantástica, ter um universo carismático e por almejar ser mais do que apenas mais um RPG de 2014. Child of Light marca pontos por sua exímia direção de arte, caracterizada por visuais bidimensionais feitos à mão (provavelmente uma cortesia do talento nato visto em Rayman Legends, para Wii U) e uma trilha sonora tranquila.

A mecânica de jogo parece ser familiar para os fãs do gênero, mas contém uma complexidade única. No geral, o que nos faz querer jogar Child of Light é o quão apaixonante ele se mostra ser.

Parece uma pintura estática, mas, não, é um game rodando em tempo real


5. Bravely Default (3DS)

Mais um RPG? Bom, no topo da nossa lista dos games de pontos de experiência, equipamentos e mundos fantásticos, está Bravely Default, o sucessor espiritual de Final Fantasy: The 4 Heroes of Light (DS). Mesmo sem trazer no título a marca da mais famosa franquia da Square Enix, Bravely Default promete ser um RPG de tirar o fôlego. A chave de nossa expectativa está na maneira como este título faz uso do tradicional esquema de RPG em turnos para evoluir bastante o estilo, trazendo interessantes novidades. Não apenas o estilo artístico belíssimo, mas um complexo sistema de classes, combos, interações entre os jogadores e até mesmo realidade aumentada. Melhor entrarmos logo nesse mundo, pois a Square já tem Bravely Second no forno!
Você pode selecionar diversas roupas estilosas (digo, classes) para seus heróis

4. Professor Layton VS. Ace Attorney (3DS)

No 3DS, tanto o educado e inteligente Professor Layton quanto o atrapalhado, porém igualmente esperto, Phoenix Wright aventuraram-se por mares tridimensionais. Agora que ambos já provaram suas evoluções técnicas em tramas magníficas, resta juntar o espírito investigador de ambas as séries em mais um enredo que promete surpreender a todos. Desde o seu anúncio, Professor Layton VS. Ace Attorney é muito aguardado pelos fãs de ambas as franquias. Não é todo dia que vemos Layton pressionar testemunhas numa corte e presenciar o Sr. Wright resolver quebra-cabeças, não é?


3. Watch Dogs (Wii U)

O Wii U ficou fatalmente defasado com a ausência de uma versão do sucesso GTA V, mas a Ubisoft, apoiando com força mais uma plataforma Nintendo, promete compensar nossa sede por criminalidade com Watch Dogs. Não podemos, no entanto, achar que essa nova série é uma tentativa de imitar a fórmula da famosa franquia da Rockstar. Watch Dogs tem seus próprios motivos para ser mais do que mais um game de mundo aberto. 
Numa Chicago um pouco mais futurista, todos os sistemas eletrônicos estão interligados por um computador chamado CtOS, o que permite a grande interação do jogo. Aiden Pearce é o protagonista da trama, um hacker habilidoso que, infiltrando-se nos aparelhos eletrônicos de diversas partes da cidade, pode se comunicar, roubar informações, destruir sistemas e acionar dispositivos remotamente.
E você achando que deixar o bluetooth ligado era o maior dos seus problemas de privacidade
E tudo isso numa interessante interface meio digital (que lembra a trilogia Matrix). Watch Dogs junta a correria pelas ruas da cidade, as perseguições policiais, os tiroteios e a aleatoriedade de um mundo aberto com a modernidade cibernética. É uma adição muito interessante ao gênero e deve funcionar muito bem no GamePad do Wii U. Mesmo sem esbanjar os gráficos do Xbox One e do PlayStation 4, a Ubisoft nos garantiu, para o Wii U, visuais acima dos vistos no X360 e PS3. Dá para confiar? Ao menos mais do que na EA.

2. Super Smash Bros. for Wii U & for 3DS (Wii U/3DS)

Não tem erro, colocar as principais estrelas da Nintendo em ringues inspirados em seus vastos universos e com um arsenal de itens que faz jus à mitologia de cada franquia é a receita para uma diversão prolongada com os amigos. O crossover de luta Super Smash Bros. alavanca as vendas dos consoles de mesa da Nintendo desde o Nintendo 64, e sua versão planejada para 2014 não apenas promete repetir a dose no Wii U como também levar a série pela primeira vez aos bolsos dos jogadores através do 3DS.
Com uma galera nova no pedaço (como a bizarra Treinadora do Wii Fit, o desejado há anos Mega Man, o curioso Habitante de Animal Crossing e a surpreendente Rosalina) e grandes estrelas veteranas (Mario, Link, Samus, Fox e companhia), não dá para não desejar essa pancadaria em alta definição e em três dimensões. Mesmo com as diferenças entre as duas versões, a falta de um grande elemento de jogo inovador nessa nova versão da série nos deixa um pouco apreensivos quanto a um “mais do mesmo”. Será? Masahiro Sakurai, não nos decepcione.

1. Bayonetta 2 (Wii U)

Lançar um jogo de ação desenfreada com uma protagonista sexy, muito sangue e design bizarro exclusivamente no console mais casual da oitava geração parece estranho, não é?  
Ainda mais quando se trata da continuação de um game que nem foi lançado para Wii em sua época! Mesmo assim, Bayonetta 2 foi anunciado como um exclusivo do Wii U e logo se tornou um carro-chefe dos lançamentos de 2014. A Nintendo financiou o projeto, encabeçado pela talentosa Platinum Games, cujo aperitivo (The Wonderful 101) já provou o quanto o estúdio sabe aproveitar o novo console da Nintendo.
Vai abrindo espaço aí, joguinhos fofos da Nintendo
Bayonetta 2 não apenas traz um novo corte de cabelo à bruxa mais sexy e violenta dos videogames, mas ainda mais ataques especiais hiperexagerados, batalhas frenéticas e cinematográficas, inimigos com designs geniais... Enfim, é um título que fará qualquer dono de um Wii U esbanjar na cara dos seus amigos que têm um Xbox One ou PS4.
Menções honrosas: Em 2014, não deixe de jogar outros incríveis games como Chibi Robo: Photo Finder (3DS), Shantae and the Pirate's Curse (3DS), Yoshi’s New Island (3DS), Mario Golf: World Tour (3DS), Kirby: Triple Deluxe (3DS), Wonder Flick (Wii U), Hyrule Warriors (Wii U), Oddworld: New 'n' Tasty (Wii U), Wonderflick (Wii U)

Fonte : Nintendo Blast